Antropologia da Criança


Antropologia da Criança
Clarice Cohn



A autora ressalta a importância de ser criança agora pois não mais seremos novamente. A importância da informação que prestamos as crianças e das informações que recebemos dela.
Apesar de todos os estudos e práticas para analisar as crianças na sociedade em que está inserida é notório a necessidade de diferentes métodos para cada contexto. Não se pode falar sobre a criança sem conhecer o meio onde ela vive, o que vivencia e o que é obrigada a aprender e reter essa informação como verdadeira.
De 1920 a 1930foram realizados estudos por antropólogos norte-americanos, da Escola de Cultura e personalidade ligada a Margareth Mead.
Tentando entender o que é ser criança e adolescente em outras realidades socioculturais e o que é inato ou adquirido.  Para Mead não há cultura que consiga plenamente moldar o comportamento do individual, uma vez que em todas as sociedades existem aqueles que não seguem nem aceira, a regras impostas.
A partir da década de 60 os antropólogos engajaram-se em um grande esforço para avaliara e rever seus conceitos. Observando o conceito de cultura os antropólogos perceberam que não só os costumes e crenças eram importantes. Havia um sentido maior pra isso tudo.
“... pensa-se nelas como seres incompletos a serem formados e
Socializados”
Os adultos promovem o meio onde a criança vai viver, mas não conseguem determinar seu crescimento. A criança é domesticada mas os adultos que as domesticam esquecem que o mundo não é só dentro de casa e tão pouco só família.
Trecho do livro :
“...a idéia de infância é uma construção social e histórica do Ocidente. Ela não existe desde sempre, e o que hoje entendemos por infância foi sendo elaborado ao longo do tempo na Europa, simultaneamente com mudanças na composição familiar, nas noções de maternidade e paternidade, e no cotidiano e na vida das crianças, inclusive por sua institucionalização pela educação escolar.”





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